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As melhores informações sobre procedimentos hemodinâmicos nas cardiopatias congênitas estão no nosso blog. Fique por dentro de todas nossas novidades.

A pergunta muitas vezes não é quando corrigir, mas se pode ser corrigido o defeito cardíaco.
Aqui vai um recado muito importante para você que tem um filho, filha ou parente portador de síndrome de Down.
 
Essa síndrome é caracterizada pela trissomia do cromossomo 21. Para você entender melhor, quando os bebês se formal no útero materno, eles apresentam um arranjo de cromossomos, que são estruturas genéticas que caracterizam cada indivíduo, sendo metade proveniente da mãe e metade do pai. Dessa forma, carregamos traços e heranças genéticas das nossas famílias. Nossa espécie apresenta 23 pares de cromossomos, sendo um total de 46. Nos pacientes portadores da síndrome de Down, caprichosamente, ocorre uma desorganização no par do cromossomo 21, que ao invés de 2 passa a ter 3 cromossomos, totalizando um total de 47 cromossomos. Conseguiram entender? Por isso, que quando o pediatra suspeita da síndrome, ele pede um exame chamado cariótipo, que faz a leitura do desarranjo cromossômico e atesta o diagnóstico.
 
Por conta dessas alterações genéticas, o portador da síndrome de Down necessita de cuidados clínicos especiais. Para se ter uma idéia, quase metade das crianças com a síndrome nascem com algum problema no coração. A maioria delas necessitará de algum tipo de procedimento para se corrigir o problema de forma precoce. Acredite, isso impacta na qualidade de vida futura e no perfil de desenvolvimento desses pacientes.
 
Com os avanços da tecnologia, hoje já é possível saber de “dentro da barriga” se o bebê tem possibilidade de ter síndrome de Down através da avaliação ultrassonográfica. Mais do que isso, a partir da 20ª semana de gestação, é também possível avaliar se o mesmo é portador de alguma alteração cardíaca, para que a depender da situação, o parto seja programado em serviço que tenha retaguarda cardiopediátrica.
 
Existe um grupo particular de cardiopatias mais frequentes nesse grupo, que geralmente se caracterizam por paredes abertas entre os átrios ou ventrículos do coração, que deveriam se fechar. Ou ainda estruturas anômalas que comunicam a aorta com o tronco pulmonar, que também deveriam estar ausentes no nascimento. Basicamente são doenças que provocam o aumento do fluxo de sangue que chega nos pulmões e causam esforço respiratório aumentado, falta de ar e baixo ganho de peso.
 
O risco que se corre é evolução para hipertensão pulmonar, com risco de tornar proibitivo a correção do defeito intra-cardíaco. Mas tem como saber isso?
 
Felizmente, uma boa avaliação clínica e ecocardiográfica facilitam o rastreio de pacientes com esse risco. Mas o exame padrão ouro para esse diagnóstico é o cateterismo cardíaco que vai não somente avaliar a pressão pulmonar, mas consegue inferir se existe grau de doença nos vasos pulmonares, através do cálculo da resistência vascular pulmonar.
Para ficar mais claro, nas patologias cardíacas em que o sangue chega demais aos pulmões, situação conhecidacomo hiperfluxo pulmonar, ocorre lesão tardia da parede dos vasos sanguíneos do pulmão que ficam inflamados e futuramente ficam rígidos, caracterizado por graus de fibrose, o que aumenta a resistência da chegada do sangue aos pulmões. Esse cenário é delicado. Se os vasos dos pulmões já estão duros, a situação pode ser irreversível. Em vigência dessa condição, é preconizado a realização de um teste no próprio cateterismo com um gás chamado óxido nítrico,que em situações favoráveis afrouxam a rigidez dos vasos momentaneamente, mostrando grau de reversibilidade. Nesse momento, o objetivo é ver se existe queda da resistência vascular pulmonar, o que melhora o prognóstico. Caso contrário, a correção da cardiopatia pode ser até proibitiva.
 
Por isso é muito importante avaliação rotineira com cardiopediatra e seguir as orientações para que o paciente possa ter sua cardiopatia corrigida por cirurgia ou até cateterismo cardíaco em alguns casos.
 
Estamos à disposição. Marque uma consulta e tiraremos suas dúvidas quanto as cardiopatias e a importância e realização do cateterismo cardíaco
 
Dr. Paulo Calamita CRM 23077
Dr. Jonathan Lombardi, CRM 23090
Sempre a Postos
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A cardiopatia congênita sempre causou medo. Receber a notícia da descoberta de um problema cardíaco de nascença traz muita angústia e sofrimento às famílias. Será que meu filho vai ter uma vida normal? Vai ser inteligente? Poderá praticar esportes? Fazer faculdade? Casar e ter filhos no futuro?
Ter uma cardiopatia congênita é um termo muito amplo. Significa que o seu filho nasceu com essa doença. Significa que o coração já era mau formado dentro da barriga.
Importante deixar bem claro, que isso não é culpa da mãe ou do pai, que esperaram tanto tempo pelo nascimento de uma criança abençoada.
Existem dezenas de diferentes cardiopatias, com diferentes características, gravidades e prognósticos. Mesmo com o coração já sendo doente dentro da barriga, a maioria das gestações evolui bem. A natureza é sábia. O feto vive em um ambiente úmido, rico em nutrientes maternos e tem uma ajudinha especial da placenta, que só existe na gravidez, é um órgão misto, que pertence à mãe e ao feto. Serve para oxigenar o sangue da criança e remover as suas impurezas.
Ao nascimento, muitas cardiopatias podem se manifestar clinicamente no período neonatal ou durante a infância. Como suspeitar desse problema?
Apesar da extensa gama de diferentes cardiopatias; as principais manifestações clínicas se encaixam em basicamente 4 grupos. Será que seu filho estará em um dos grupos citados abaixo?

# Grupo 1: Cianose: Arroxeamento dos lábios, o que pode ser percebido pela baixa saturação de oxigênio. Já ouviu falar disso? É quando no hospital, se utiliza um aparelho colocado nos dedos que faz a leitura da saturação de oxigênio. Na prática mostra que o sangue está sendo bem ou mal oxigenado no pulmão.

# Grupo 2: Hiperfluxo: O sangue chega em excesso nos pulmões. Nota-se respiração rápida e ofegante, com baixo ganho de peso. Esse quadro pode levar a pneumonias de repetição. Agora que você já aprendeu o termo cianose, vale ressaltar que esse grupo cursa sem cianose. Ou seja, o bebê respira rápido e saturação do oxigênio é normal, na maioria das vezes.

# Grupo 3: Arritmias: O problema está na parte elétrica do coração. Por vezes, o coração é anatomicamente normal, mas o sistema de eletricidade que faz o coração funcionar igual a uma bateria está com problema, é como se “fios elétricos” estivessem desencapados, gerando um curto circuito. O coração pode bater muito rápido (taquicardia) ou muito devagar (bradicardia). Muitas vezes o batimento do coração está fora do ritmo.

# Grupo 4: Sopro: Temor de muitas mães. O sopro é a uma vibração causada quando o sangue passa por algum lugar apertado ou frouxo. Geralmente uma válvula ou comunicação dentro do coração, de um lugar de maior pressão para um de menor pressão. Podemos exemplificar usando uma comparação com um esguicho do seu quintal. A hora que colocamos o dedo na saída de água para que a água saia com mais pressão, faz um barulhinho, não é mesmo? O sopro se comporta da mesma maneira.

Vamos a boas notícias? A cardiopediatria, como especialidade evoluiu muito. Os métodos diagnósticos, a gama de medicações, as técnicas cirúrgicas e o desenvolvimento de técnicas minimamente invasivas, através do cateterismo pediátrico se aprimoram dia após dia. Isso permite que todos possamos sonhar com um futuro para os seus filhos. E respondendo aquelas perguntas iniciais: Se filho vai crescer, vai se desenvolver, estudar, ser inteligente, poder fazer faculdade, praticar esportes e até de te dar netos no futuro, na maioria das vezes.

Se o seu filho é portador de cardiopatia congênita, procure a HEMOKIDS, marque uma consulta!




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