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Sopro cardíaco e baixo ganho de peso na criança

Bebês e crianças que têm dificuldade de ganho de peso devem ser avaliados, inicialmente, quanto à ingestão adequada de nutrientes (quantidade e qualidade da alimentação).

Uma vez descartada a alimentação inadequada, devem ser investigadas doenças e síndromes que justifiquem a dificuldade de ganho de peso.

Deve-se descartar entre essas doenças e síndromes, a cardiopatia congênita, principalmente na presença de sopro cardíaco.

O sopro cardíaco é o barulho que se ouve com o aparelho (estetoscópio) quando este é posicionado sobre o peito do paciente. Este barulho geralmente está associado ao turbilhonamento do sangue, quando este passa por um aperto ou por uma abertura que não deveria existir no coração.

Existe uma classe de cardiopatias congênitas que está associada a baixo ganho ponderal: são as cardiopatias de hiperfluxo pulmonar. De forma resumida, nestas cardiopatias existe fluxo em excesso para as artérias do pulmão, fazendo com que o paciente seja mais cansado, tenha dificuldade de engordar, tenho pneumonias recorrentes e até tenha a pele mais úmida do que o normal (pelo suor).

Hoje vamos falar de uma das principais causa de sopro na criança que é uma cardiopatia de hiperfluxo pulmonar: A persistência do canal arterial (PCA)

 

–>  O que é o canal arterial?

O canal arterial é uma comunicação entre a aorta (grande vaso que carrega o sangue oxigenado bombeado pelo coração para todo o corpo) e a artéria pulmonar (vaso que carrega o sangue pouco oxigenado bombeado pelo coração para o pulmão para receber oxigênio e descartar gás carbônico).

A canal arterial é uma estrutura essencial para a circulação do feto, ou seja indispensável à nossa vida no útero de nossas mães. Desta forma, todos nós já tivemos o canal arterial. Porém, o normal é, após o nascimento, esta comunicação fechar (até o sétimo dia de vida).

 

–> O que é a doença Persistência do Canal Arterial?

É uma cardiopatia congênita (malformação do coração de nascença), em que o canal arterial se mantem aberto. Neste caso, parte do sangue que é bombeado para a aorta (com maior pressão) é desviado para a artéria pulmonar (que tem menor pressão), levando a um aumento de sangue indo para os pulmões (hiperfluxo pulmonar).

 

–>  Qual a frequência desta doença?

A persistência do canal arterial é uma das cardiopatias mais frequentes, correspondendo a 12% das malformações cardíacas.

 

–>  O que o paciente apresenta ou sente nesta doença?

As alterações do coração e os sintomas variam com o tamanho (calibre) do canal arterial.

Casos em que o canal arterial é muito pequeno: os pacientes não têm aumento do tamanho do coração, não sentem cansaço e não apresentam sopro.

Casos em que o canal arterial é pequeno: os pacientes não têm aumento do tamanho do coração, não sentem cansaço, mas apresentam sopro.

Casos em que o canal arterial é grande: os pacientes apresentam tamanho aumentado do coração, sentem cansaço, baixo ganho de peso e apresentam sopro cardíaco.

 

–> Como é feito o diagnóstico de PCA?

A avaliação pelo pediatra ou pelo cardiopediatra que escuta o sopro no coração já deve levantar a suspeita. Entre os exames que ajudam a diagnosticar temos Raio X de tórax, eletrocardiograma e principalmente o ecocardiograma transtorácico.

 

–> Como tratar o PCA?

Existem medicações que ajudam a diminuir os sintomas, por exemplo ajude a diminuir o cansaço. Porém o tratamento definitivo e curativo se resume na oclusão/fechamento do canal arterial. Este fechamento pode ser feito por cateterismo (oclusão percutânea do canal arterial) ou por cirurgia. Ambos têm ótimos resultados e baixa taxa de complicação.

 

–>Todo PCA deve ser fechado?

Não. Todos os canais arteriais que tragam repercussão devem ser fechados (por cateterismo ou cirurgia). A repercussão pode se resumir a aumento do tamanho do coração ou a sintomas de hiperfluxo pulmonar (citados acima).

Nos pacientes que não têm repercussão não está indicada a cirurgia para fechamento do canal arterial (relação de risco benefício), independente da presença ou não de sopro cardíaco.

Nos pacientes que não têm repercussão pode-se realizar o cateterismo cardíaco para fechamento do canal arterial, independente da presença ou não de sopro cardíaco.

Um dado importante a ser avaliado antes do fechamento do canal arterial por cirurgia ou por cateterismo é a presença de doença dos vasos arteriais do pulmão (caracterizada por Hipertensão arterial pulmonar). Nestes casos é contra-indicado o fechamento do canal arterial.

 


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