Oclusão percutânea de comunicação interatrial (CIA)

As comunicações interatriais (CIA) correspondem a 10% dos defeitos congênitos em neonatos e a 30 a 40% em adultos.
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Oclusão percutânea de comunicação interatrial (CIA)

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Oclusão percutânea de comunicação interatrial (CIA)

As comunicações interatriais (CIA) correspondem a 10% dos defeitos congênitos em neonatos e a 30 a 40% em adultos.

O que é a comunicação interatrial?

O coração normal é separado em lado direito (que bombeia sangue com pouco oxigênio para os pulmões) e esquerdo (que bombeia sangue oxigenado para o corpo).

A comunicação interatrial é uma doença que consiste na comunicação entre o lado direito e esquerdo do coração, entre as cavidades chamadas átrios, presentes entre 5-10% das malformações cardíacas. Existem diferentes tipos de comunicação interatrial, sendo a mais comum conhecida com tipo “Ostio Secundum”. Quando o tamanho dessa comunicação é importante, ela cursa com aumento do tamanho do coração e pode causar sintomas como cansaço, ganho de peso inadequado, infecções respiratórias de repetição e arritmias (distúrbios elétricos do ritmo do coração, geralmente notados como palpitação). A longo prazo leva ao aumento da pressão das artérias pulmonares e consequentemente ao aumento da resistência ao fluxo sanguíneo pulmonar.

Nas situações com resistência vascular pulmonar alta, nota-se diminuição da saturação de oxigênio (oxigenação do sangue) e pode aparecer cianose dos lábios (arroexeamento), o que torna proibido o seu fechamento, seja por cateterismo ou cirurgia.

Por que a necessidade da Oclusão?

O fechamento percutâneo da comunicação interatrial do “tipo Ostio Secundum” é um tratamento seguro, eficaz e na maioria dos casos é a terapia padrão ouro. É realizada sob anestesia geral e guiada por ecocardiograma transesofágico. A técnica consiste na punção da veia femoral e aferição de medida pressórica da artéria pulmonar. Em seguida, costuma-se insuflar um balão (“balão medidor”) no septo interatrial, que delimitará o maior diâmetro do defeito em outros planos, auxiliando na escolha do tamanho ideal da prótese. Implanta-se a prótese para oclusão da comunicação interatrial. Terminado o procedimento, é realizado curativo compressivo no local da punção (virilha). Normalmente, o paciente não necessita de repouso na UTI e recebe alta hospitalar em 24 horas, após a realização de ecocardiograma transtorácico, confirmando a posição adequada do dispositivo.

Importante salientar, que a prótese permanecerá definitivamente no septo interatrial, sem a necessidade de ser trocada e será visível em exames de imagem como radiografia de tórax, tomografia ou ressonância magnética.



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